Nome: Crise Final
Páginas: 348
Formato: Capa Dura/Mensal
Escritor: Grant Morrison
Desenhista: J.G. Jones; Carlos Pacheco
Reúne: Final Crisis #01-07
Nota: 8,2
Concluindo a última parte do especial das grandes e mais importantes Crises da DC Comics, que começou com Crise nas Infinitas Terras (confira aqui), Zero Hora: Crise no Tempo (confira aqui), Crise de Identidade (confira aqui) e Crise Infinita (confira aqui).
A Crise Final tinha inicialmente a intenção de ser a última crise do Universo DC, para assim dar um reboot em sua cronologia, mas não foi o que aconteceu, e a cronologia estendeu-se por mais alguns anos até finalmente à mega saga Ponto de Ignição em 2011. Em Crise Final, Grant Morrison começa seu grande trabalho sobre o Multiverso DC, mostrando diversos monitores, um Darkseid muito mais poderoso, e sem falar também que essa é a saga responsável pelo retorno de Barry Allen, o Flash da Era de Prata, para os quadrinhos.
Na trama, vemos Metron - o Novo Deus que tem todo o conhecimento do Multiverso - entregando ao homem primitivo, o fogo (que simbolizaria o conhecimento). Logo em seguida, já no presente, vemos Orion caído e desesperado tentando dizer algo, porém acaba morrendo. No mesmo instante, os céus ficam vermelhos (uma característica de todas as grandes Crises é que os céus ficam vermelhos), e há uma enorme ameaça sobre a Terra. Essa ameaça é Darkseid, que está usando a Equação Antivida para controlar pessoas na Terra e levá-los à escuridão. Darkseid está realizando isso junto com a Sociedade Secreta de Super-Vilões, que, como o próprio nome sugere, é uma sociedade secreta composta por diversos super vilões, sendo comandada por Libra, que está a serviços de Darkseid.
Logo de início, a Sociedade Secreta de Super-Vilões comete um de seus piores atos: Libra assassina um grande personagem da DC, o Caçador de Marte, que também é um dos mais importantes membros da Liga da Justiça. Enquanto tudo isso está ocorrendo, um monitor conhecido como Nix-Uotan é exilado do Planetário dos Mundos* por tê-lo deixado sem supervisão, o que consequentemente resultou em um perigo eminente na Terra-51.
* Planetário dos Mundos: lugar onde ficam confinadas as 52 Terras do Multiverso DC.
Um funeral é feito para J'onn J'onzz em Marte, e enquanto isso, Darkseid, junto à Sociedade Secreta dos Super-Vilões, continua planejando seus ataques. Em um de seus planos, o Cara de Barro se passa por Jimmy Olson e comete um atentado ao Planeta Diário, que por resultado acaba colocando Lois Lane em um coma com alto risco de morte. O coma de Lois Lane leva o Superman a uma missão através das Terras do Multiverso para derrotar Mandrakk, um antigo e maligno Monitor, tudo em troca da vida de sua esposa.
A premissa de Crise Final é realmente muito interessante, que é mostrar quando o Mal venceu. Durante a história, é citada uma guerra que aconteceu entre os Novos Deuses (Nova Gênese contra Apokolips), nas quais Darkseid e Apokolips saíram vitoriosos, e essa suposta vitória teria destruído completamente os Novos Deuses, forçando alguns deles a se fundirem à Equação Anti-Vida e reencarnarem em corpos humanos. Após uma suposta destruição da Muralha da Fonte, Darkseid mata seu filho, Orion, com uma bala feita para matar Deuses, mas sem chances de sobreviver, Darkseid teve que se unir à Equação, ir à Terra e, através dos serviços de Libra, criar o Dark Side Club para reunir grandes vilões da Liga da Justiça com a intenção de fazer com que eles não atrapalhem em sua grande investida.
Em Crise Final, vemos algumas mortes chocantes e revelações de antigos personagens, eu particularmente gosto da história, não é uma das melhores, mas é bem escrita, o maior problema dela é a grande viajada que Grant Morrison dá, sendo que é um material que não se suporta por si mesmo, dependendo de diversas outras leituras e um grande e amplo conhecimento do Universo DC. Muitas páginas são extremamente confusas devido ao vocabulário usado pelos Monitores, e também pela forma na qual Morrison retrata o Multiverso, já algumas outras páginas aparecem sem explicação nenhuma, fazendo com que o leitor tenha que associar o que está acontecendo. Tirando a parte da grande confusão, depois que se entende a história, você consegue perceber o que Grant Morrison quis passar. Essa é a única Crise que não recomendo para qualquer leitor, e sim apenas àqueles que realmente gostam da DC Comics e já leram diversas coisas da mesma.
Bom pessoal, esse é o fim dos especiais das Crises da DC, e não se esqueça de curtir nossa página no Facebook (https://goo.gl/shfOJe), pois assim você fica por dentro das nossas postagens e compartilhamentos.
2 comentários
Escrever comentários(OfF Topic): Eu gostaria de fazer parceria entre blogs. O meu é o http://ozymandiasrealista.blogspot.com.br/
ResponderAguardo resposta lá pelo meu blog, ou por aqui. Descobri agora pouco esse blog, e tô gostando do que tô lendo.
Eu adoro esse troço. Mesmo sabendo que é complicado demais.
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