Nome: Ponto de Ignição/Flashpoint
Páginas: 176
Ano de lançamento: 2011
Formato: Mensal
Escritor: Geoff Johns
Desenhista: Andy Kubert
Reúne: Flashpoint #01-05
Nota: 8,2
Como já foi feita uma resenha da grande saga
Flash Renascimento, hoje farei uma resenha sobre a grande e conhecida saga Ponto de Ignição, popularmente chamada de Flashpoint devido ao seu nome original e a animação que foi baseada na mesma (que por sinal tem uma ótima qualidade).
A saga em si possui um total de 64 edições, sendo 5 edições principais que é o que falarei na postagem (Flashpoint #01 a 05) e mais 59 edições de tie-ins como Batman o Cavaleiro da Vingança, ou Mundo de Flashpoint, etc.
Na trama, Barry acorda em um mundo completamente diferente, onde o Capitão Frio era um herói, o Batman era uma grande ameaça pois ele matava os criminosos, e o mais importante de tudo, Aquaman e Atlantis estão em guerra com a Mulher-Maravilha e suas Amazonas de Themyscera. Ao sair de seu trabalho Barry corre para ver o que está acontecendo quando tropeça e vê que está sem seus poderes, porém ao mesmo tempo encontra sua mãe (Nora Allen) que pergunta se ele estava bem, após ter levado aquele tombo. Vendo aquilo Barry não consegue acreditar no que está acontecendo, então conta tudo à sua mãe, sobre ser o Flash, a existência da Liga da Justiça e os grandes heróis da Terra, mas para a surpresa dele, Nora não fazia a mínima ideia do que ele estava falando, dizendo apenas que conhecia o Batman no meio de todos esses seres que Barry descreveu.
Enquanto isso em Gotham, o Ciborgue (que agora possui um cargo importante no governo) tenta convencer o Batman à fazer parte de seu grupo para deter Aquaman e Mulher-Maravilha, porém o mesmo não aceita.
Barry após um tempo dirige-se à mansão Wayne à procura de Bruce, para entender o que estava acontecendo, porém ao chegar lá se depara com um Batman totalmente diferente e mais velho que quase o mata, e no mesmo momento Barry percebe que alguém mexeu na linha temporal e alterou a história, pois o Batman era Thomas Wayne, pai do falecido Bruce Wayne.
As memórias de Barry da linha do tempo que ele vê começam à colidir-se com as memórias de sua versão dessa nova linha temporal, começando a esquecer-se de alguns detalhes, mas consegue achar seu Anel (onde o Flash guarda seu uniforme) e percebe que ao invés de sua roupa escarlate, está a roupa do Flash-Reverso. Nesse momento Barry descobre que o mundo está diferente por culpa de Eobard Thawne, seu maior vilão, que alterou a história, porém Barry não pode fazer muita coisa por estar sem seus poderes, então decide com a ajuda de Thomas Wayne, recriar o acidente que lhe deu sua super velocidade. Mas infelizmente Barry fica gravemente ferido na primeira tentativa mas consegue seus poderes após tentar novamente ser exposto ao acidente, nisso ele consegue seu uniforme escarlate de volta mas ainda não consegue acessar a Força da Aceleração completamente para voltar no tempo, então com a ajuda de Ciborgue, Flash e Batman vão à procura de um misterioso bebê que caiu em Metrópolis há anos atrás e que estava sendo mantido em sigilo pelo governo.
Bom, a trama em si é muito boa, não é uma das melhores sagas da editora mas tem sua validade pois trata bem sobre viagem no tempo e tem um desfecho muito bom, mostrando quem é o responsável por causar toda essa nova realidade, e o motivo de ter feito isso. A história é escrita por Geoff Johns e tem as artes de Andy Kubert. Geoff Johns já tinha começado à preparar o terreno para Flashpoint desde Flash Renascimento onde revela sobre o assassinato da mãe de Barry Allen, e depois ele fez um leve prelúdio na publicação The Flash Vol 3 de 2010, contando com 12 edições e com a arte de Francis Manapul que mostra a vida de Barry Allen de volta como o Flash!
A saga foi criada com o intuito de causar o reboot na cronologia (Os Novos 52) e zerar todas as publicações para apresentar novas histórias para os novos leitores que estariam conhecendo o universo dos quadrinhos, e como já foi dito, há uma animação de mesmo nome que é muito boa, chamada Liga da Justiça: Ponto de Ignição, que adapta muito bem a saga, mudando um pouco o final, mas mantendo a história apresentada.
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