Nome: Zero Hora: Crise no Tempo
Páginas: 160
Ano de lançamento: 1994
Formato: Mensal
Escritor: Dan Jurgens
Desenhista: Dan Jurgens, Jerry Ordway, Frank Fosco e Ken Branch
Reúne: Zero Hour: Crisis In Time #04-00
Nota: 8,6
Seguindo diretamente a publicação de Crise nas Infinitas Terras (confira aqui), darei continuidade ao grande especial de resenhas de todas as mais importantes Crises da DC Comics.
Zero Hora foi uma mega saga de 1994 escrita por Dan Jurgens, sendo uma continuação de diversos eventos que já estavam se passando no Universo DC. A saga foi originalmente criada para que fossem corrigidas algumas incoerências na cronologia da editora que permaneceram após o fim de Crise Nas Infinitas Terras, voltando à falar da mesma. Uma coisa importante é que após o final de Crise Nas Infinitas Terras, o Multiverso deixou de existir, ou seja, há apenas 1 universo, 1 Terra, não existem outros mundos nem nada, e a viagem no tempo tornou-se algo muito mais difícil.
Zero Hora é uma continuação direta dos eventos de Lanterna Verde: Crepúsculo Esmeralda. Durante a mega saga A Morte e o Retorno do Superman, mais especificamente na edição nº 80 de Superman (Vol 2), nós vemos Mongul destruir Coast City (cidade do Lanterna Verde, Hal Jordan) com uma explosão nuclear. Após a destruição de sua cidade, Hal começa a ficar louco, não aceitando o fato e então ele atrás dos guardiões para conseguir mais poder para tentar reconstruir e salvar sua cidade.
Diversos Lanternas Verdes vão atrás de Hal Jordan para tentar impedi-lo, mas Hal mata a maioria de seus parceiros Lanternas em sua fúria e busca por poder, chegando em Oa então ele mata alguns guardiões (sobrando apenas Ganthet) e consegue diversos anéis de poder, ficando realmente muito poderoso. O último guardião remanescente é Ganthet, que vai para a Terra para entregar o último anel para quem for merecido, então o mesmo escolho um artista plástico chamado Kylo Rayner, tornando-o o último Lanterna Verde, e o mais interessante é que Kyle domina bastante o anel por ser um artista, mas não tem nenhum treinamento em combate nem nada.
Após o surgimento de Kyle Rayner, inicia-se a Zero Hora, quando o tempo começa a ficar estranho, com aparições muito anormais de diferentes tempos, quando então Tempus, um ser poderoso que pode locomover-se através do tempo, descobre que toda a realidade está novamente correndo um enorme perigo, pois Hal Jordan (que após ficar louco começou a chamar a si mesmo de Parallax) está mexendo com toda a estrutura da linha do tempo da realidade para tentar reiniciar ela, ou seja, ele está tentando recriar o big bang para recriar a realidade à sua própria forma e impedir que Coast City seja destruída.
Zero Hora deu um leve reboot na cronologia, zerando alguns títulos e apagando alguns eventos como por exemplo a origem do Superman de John Byrne, e outras histórias. Hal Jordan desaparece, e passa a ser retratado como um dos maiores vilões que a editora já teve, mas houveram diversas mudanças boas, como foi estabelecido Kyle Rayner como o novo Lanterna Verde, o que fez muito sucesso na década de 90, também foi graças à Zero Hora que tivemos o título da nova reformulação da Liga da Justiça conhecida como JLA (LJA no Brasil) escrita por Grant Morrison e Mark Waid. Outro fator importante de Zero Hora foi a contribuição para a revista mensal do Flash, pois durante a Zero Hora, Wally acaba por correr durante o fluxo temporal, ultrapassando a própria velocidade da luz, tornando Wally um dos Flashes mais poderoso que já teve e também criando o conceito da Força da Aceleração, uma energia que protege e dá a velocidade para todos os velocistas da DC Comics.
Zero Hora é uma saga que eu gosto muito, existem pessoas que não gostam devido à sua interferência na cronologia, mas como uma saga em si eu acho ela muito boa, não é um clássico nem mesmo uma das melhores histórias da DC Comics, mas é um quadrinho que eu recomendo muito para entender a cronologia da editora, e ela torna-se muito importante para os eventos de Lanterna Verde: Renascimento, Crise Infinita e até mesmo em Convergência. E vale lembrar também que no Brasil a saga foi publicada apenas em uma mensal de 5 edições da Editora Abril em 1996.
É isso aí pessoal, não esqueçam de conferir o blog pois agora iremos dar continuidade às grandes Crises da DC Comics, seguindo com Crise de Identidade, depois Crise Infinita e por último a Crise Final, fique por dentro! E não se esqueça de curtir nossa página no Facebook (https://goo.gl/shfOJe), pois assim você fica por dentro das nossas postagens e compartilhamentos.
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