Do mesmo modo que fiz uma análise sobre, se vale ou não a pena ler Superman & Mulher-Maravilha (http://goo.gl/jrSu6D), vou fazer outra, mas dessa vez sobre o arco, Superman: Qual O Preço do Amanhã?, que é o primeiro arco de histórias da revista mensal do Superman dos Novos 52, coletando as seis primeiras edições, contando com o roteiro de George Pérez e com a incrível arte de Jesús Merino e Nicola Scott.
A revista deve ser lida junto com Action Comics, que também já fizemos uma resenha (http://goo.gl/QJV4Zv), isso porque em Action Comics vemos a história do Superman que se passa cinco anos antes dos eventos de Liga da Justiça: Origem, e a revista Superman se passa cinco anos após a formação da Liga da Justiça, ou seja, em Action Comics vemos Clark se tornando o Superman, já na revista Superman, Clark já é o Superman, adulto, no controle de seus poderes. É confuso, mas acredite em mim, ler Action Comics antes vai te situar melhor perante a nova cronologia do personagem (rsrsrs).
Na trama, Superman, ao perseguir alguns bandidos que estavam fugindo com um caminhão, é acidentalmente atacado por alguma criatura flamejante, que destrói o caminhão dos bandidos, o que acaba matando-os.
Após uma longa e destrutiva batalha, Superman consegue derrotar a criatura flamejante ao levá-la para o espaço, onde a mesma desaparece, então vemos Clark tendo uma conversa com General Lane (pai de Lois) sobre a ameaça que representa, ao trazer esse inimigos ao Planeta.Ao sobrevoar Metrópolis novamente, Clark é atacado por uma criatura que para ele não é visível ao olho nu, apenas pelas pessoas, ou através de objetos como espelhos e etc... Com a ajuda de Lois, Superman consegue identificar a criatura através de televisões que estavam reproduzindo sua imagem, assim derrotando-a. O estranho é que as duas criaturas o atacaram do nada, e ambas sussurraram Krypton em um idioma diferente.
Após tudo isso, Clark enfrenta novamente outra ameaça, agora é uma espécie de mulher congelante que se apossou do corpo de Heather (amiga de Clark no Planeta Diário), que havia transformado algumas pessoas em gelo (literalmente), e ela também, igual aos outros acabou dizendo Krypton em um idioma que Clark não reconhecera.
Ao deter todas as ameaças, Clark tem que enfrentar sua vida normalmente, até que então ele é novamente surpreendido por todas as criaturas que haviam lhe atacado anteriormente, e acaba desmaiando ao decorrer da batalha.
Tempos depois, Superman reaparece na cidade, porém totalmente diferente, sendo mais irônico e muito mais violento, e assassinando tudo aquilo que considera uma ameaça, o que gera uma enorme preocupação com o governo dos EUA, que sempre o considerou perigoso. Mas esse Superman na verdade é um produto das criaturas alienígenas que foram aparecendo, o verdadeiro Superman estava flutuando sobre o espaço coberto pelos insetos alienígenas.
O roteiro de George Pérez é bom, mas como já dito, não é uma grande história, serve mais para apresentar o Superman da nova cronologia da DC, e mostrar sua nova personalidade, sendo mais agressivo, e tendo algumas caracterizaras diferentes das que estamos acostumados.
A arte de Jesús Merino e Nicola Scott é muito boa, tanto nos traços como na colorização, principalmente nas batalhas que são muito bem feitas, e é um dos pontos altos desse arco.
Algo que não gostei muito é de como o Superman foi apresentado na história, sendo tudo meio corrido. Outro ponto ruim é a personalidade do personagem nos Novos 52, pois foge um pouco daquele clássico Superman bonzinho e do Clark Kent desajeitado, sendo que na nova cronologia, Clark é muito sério em seu trabalho, e o Superman é uma espécie de guardião da cidade.
É um quadrinho que eu recomendo em geral, pois apesar dos pontos negativos, é uma leitura divertida e que dá para aproveitar, mas se quiserem uma dica, o melhor material do Superman dos Novos 52 seria Superman Sem Limites e a fase de Geoff Johns, que também já fizemos resenha aqui no blog (http://goo.gl/D5rA5f).
Então
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